Argentino, pequeno, franzino, camisa dez, canhoto, maestro. Dario Conca, melhor jogador do certame, fato. Independe de quem vença, de quem dê a volta olímpica, Conca foi quem mais jogou bola esse ano. Sereno, na dele, Conca carrega o tricolor carioca nas costas, é rei das assistências mas hoje quis ser estrela do palco e fez os dois gols da Vitória essencial do Fluminense contra o encardídissimo Grêmio.

Conca chuta como poucos, vê o jogo como poucos, segura a bola e dribla como poucos, nem vou atrás de números para ver a diferença de rendimento do time com e sem o homem, não precisa e nem quero também.

Muriçoca sempre quis o Conca no São Paulo, mas ele não se encaixaria onde quem faz fama é a zaga. Aí amigo, o carrancudo foi rodando, fingiu que ia ficar no Palmeiras até chegar no Flu, ou melhor, no Conca. Não adianta negar, foi tudo armado, você não me engana, Muricy. Que professor não quer esse camisa dez?

El macaquito deixou o Flu no sofá, sentado com a bunda, com o prato de pizza descansando na barriga, e com a garrafa na mão, confortável, tranquilo, assistindo de camarote seus adversários marcolinarem. E do jeito que anda a carruagem, o prêmio Marcolino do ano(que foi para o Palmeiras ano passado)tá com cara de que vai parar no Parque São Jorge...






Ps 1 : Para alegria de São Pedro o tédio no céu acaba hoje, está embarcando o polvo mais famoso do mundo. Paul morre mas estará eternizado na história das Copas.


Ps 2 : Tamo aí mandando brasa ! De malungo pra malungo, a nova chapa do DCE.









Pedro Nogueira Heiderich

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