Brasil e Europa, dois lugares que tornaram o futebol o esporte mais conhecido no mundo. Apesar do esporte ser bem sucedido nesses dois lugares, a forma de administração dos clubes de futebol é difirente. Aqui no Brasil, segue o regime "presidencialista"(ditatorial na maioria das vezes), onde o presidente do clube administra junto com os seus dirigentes por um determinado período, após o término desse período outra eleição é feita. Já na Europa, os clubes são verdadeiras empresas corporativas e tem suas ações fatiadas entre os dirigentes e aquele que possui a maior porcentagem das ações é o "dono do clube".

Apesar do modo como o clube no Brasil é administrado parecer mais democrático, infelizmente o que se acontece aqui na maioria dos clubes é o dominio de uma determinada família, onde o mesmo presidente se reelege por vários e vários mandatos pelo fato de que, em muitos clubes a mesma pessoa pode ser reeleger várias vezes. Esquemas de corrupção e caixa dois é frequente em clubes brasileiros. Aliás, poucos são os clubes que aboliu a reeleição.

O modo europeu de administração pode parecer mais produtivo, pois os melhores jogadores do mundo atuam por lá, mas não é bem assim. O fato do clube pertencer a uma pessoa pode ter consequencias negativas. Muitos torcedores por lá temem que o clube vire uma mera marionete e também se o principal investidor "quebrar", as chances do clube quebrar junto são grandes.

Portanto, ainda não existe uma forma de administração que agrade a todos, não importa se o time tem dono ou se o presidente é eleito por eleição dos associados. A única forma de efetiva que livra o clube das dívidas e que traz títulos é a vitória.



Rafael Shiroma

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