O ano é 2003. O clube em questão é o Goiás, vulgo esmeraldino. E o técnico, bom, digamos que é um profissional especializado em salvar equipes do rebaixamento de modo magistral.


Cuca era técnico do Goiás em 2003. Ao término do primeiro turno daquela época, sua equipe era lanterna em um campeonato disputado por 24 equipes. E não é que o técnico, que há pouco tempo tinha fama de azarão, salvou a equipe goiana da queda de divisão.

Na época, sua equipe contava com jóias equivalentes a esmeralda. Tinha Araújo, Dimba (que nesse ano viveu o auge de sua carreira) e Grafitte, que nesse campeonato deu uma guinada em seu trajeto futebolístico, sendo contratado posteriormente pelo São Paulo, partindo então para a Europa. Cuca engrenou uma sequência de vitórias que levou o Goiás para a nona posição do campeonato da época.

Hoje ele encontra desafio semelhante no galo mineiro. Não dá pra entender a política esportiva do Atlético-MG, que, nos últimos anos vêm montando equipes competitivas, mas sempre deixa a desejar quando se apresenta nas competições. No elenco, atletas renomados como André, Guilherme, Magno Alves e Daniel Carvalho. Na tabela, a mesma lanterna que Cuca enfrentou em 2003, quando comandou o Goiás.

Resta saber se Cuca vai tirar cartas da manga, para fazer o plantel do Atlético-MG finalmente render o esperado. Pelo menos, o comandante da equipe é um técnico que tem cacife para safar equipes que se encontram nessa delicada situação.

Carlos Henrique Wilhelms

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