Amigo... Quando a fase não é boa, é bom técnico pentacampeão abrir o olho, porque a corda, se já não estava bamba, começou a ficar, e com força. Uma coisa é certa, o América-MG é unanimidade entre os blogueiros do De Letra No Gol quando a discussão é: O Coelho de Minas vai cair pra segunda divisão. Agora, o Palmeiras, jogando em casa, cedeu o empate para o time que tem como ídolo o veterano Euller, goleador.

Marcos Assunção, exímio cobrador de falta, marcou conforme manda a sua especialidade. Aos 29 do primeiro tempo, perto da linha de fundo, quase sem ângulo, chutou direto, e guardou. Porém, o América-MG tem Kempes, um dos raros destaques da equipe que busca fugir da degola, e dificilmente obterá êxito nessa labuta. O craque de tranças empatou a partida no fim do primeiro tempo, e nada mais se alterou no decorrer da partida. 1 a 1.


O Palmeiras é time vencedor, e nas últimas rodadas apresenta tropeços que descaracterizam a equipe. Mas convenhamos, trabalhar com Márcio Araújo, Gerley, Fernandão e Vinícius é sacanagem com o xerife Felipão. A equipe não dá liga, não convence, não vence. Meu caro, esse é daqueles raros momentos em que não se deve demitir o técnico, mas sim mandar metade do time embora e oferecer um novo elenco ao professor Luiz Felipe Scolari.


Nas outras partidas do sabadão, o Bahia venceu o Avaí por 3 a 2. Jogo emocionante, mas que dá moral para o papai Joel, que deve curtir uma praia em Salvador no domingão para comemorar a vitória. O Bahia saiu na frente, os catarinenses viram o jogo pra dois a um, e o tricolor revira a partida, com direito a dois gols de Junior, o diabo loiro. O Avaí permanece na vice-lanterna do brasileiro, e já está na fila do carimbo pro passaporte da série B. Do outro lado, tivemos uma equipe simpática com um treinador mais simpático ainda. Joel Santana e Bahia criam muita afinidade com os torcedores de futebol brasileiro.

Por fim, Fluminense 3 a 2 no Santos. Papai Neymar marcou. Parece que a seleção fez bem para o craque dos moicanos. Noite de estreia para o colombiano Rentería, com direito a gol. E os tentos do peixe ficaram por aí. O Fluminense marcou três, e uma opção tática de Abel Braga me chamou a atenção: O Flu começou a partida com dois zagueiros e terminou com três. Lembrando que a equipe ainda não vencia quando os três carrancudos zagueirões atuaram: Digão, Leandro Eusébio e Márcio Rosário.

E a mudança surtiu efeito. Márcio Rosário, chamado de Caveirão nos tempos de Botafogo, entrou no lugar de Fred, e desempatou o jogo que estava 2 a 2, no auge dos 49 do segundo tempo. Zagueiro artilheiro. Rafael Sóbis e Marquinho auxiliaram o tricolor carioca na construção desse resultado, e o Flu, ainda que um pouco distante, começa a chegar perto dos primeiros colocados.

Carlos Henrique Wilhelms

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