Estréia hoje o mais novo quadro do blog, o Nos bastidores da bola, que vai contar diversas histórias extra-campo de vários personagens. Nada mais justo que começar com um personagem único da história do futebol, ele, Mané Garrincha.


Senta que lá vem história...

O rádio que não fala português - Numa excursão do Botafogo à Europa em 1955, o ponta-esquerda reserva do Botago, Hélio Boca de Sandália comprou um rádio na Dinamarca e ao ligá-lo no hotel, ouviu de Garrincha:

"Mas sua família fala essa língua, Hélio?"

Hélio não entendeu a pergunta e Garrincha, sério, explicou:

"Se você não trocar as válvulas quando chegar ao Brasil, ninguém vai entender o que o locutor está falando. E lá não tem para vender dessas válvulas".

Hélio ficou desapontado e disse que ia à loja devolver o rádio. Não se sabe efetivamente se ele devolveu ou não.

Cadeira
- Na tentativa de ensinar Garrincha a driblar menos e passar mais a bola, o técnico do Botafogo Zezé Moreira coloca uma cadeira na ponta da grande área e diz: "Garrincha, venha com a bola, passe pela cadeira e chute para dentro da área". Garrincha vem com a bola e a enfia entre as pernas da cadeira, driblando-a.

Expulsão - Num jogo contra o América do Rio, em 1962, vencido pelo Botafogo por 4 a 1, Garrincha foi ameaçado de expulsão pelo árbitro Amílcar Ferreira por driblar demais o lateral Ivan.

Mindoim - Durante a Copa do Mundo de 1958, Garrincha e outros jogadores adoravam chamar Pelé, então com 16 anos, e pedir para ele falar uma fruta que começasse com a letra M. O Rei respondia "Mindoim" para riso geral dos jogadores.

Em breve, histórias de Garrincha parte 2.

Pedro Nogueira

0 comentários:

Postar um comentário