Escalação

México: Godines, Kiko, Chaves e Chiquinha. Maria do Bairro, Usurpadora, Marguerita e José Cuervo. Ligeirinho e Cirilo. Técnico: Mestre Lingüiça.

Brasil: Mussun, Zacarias, Didi e Dedé. Caipora, Caipirinha, Ruth e Raquel. Zé Carioca e Blanca. Técnico: A seleção está sem professor devido ao corte de verba para educação.

Encenação barata, muito drama e pouco a acrescentar a quem está assistindo. Este começo caberia muito bem as novelas mexicanas, porém, estou falando dos jogos da seleção brasileira. Exclusivamente, do jogo contra o México. Jogo que, pasmem ou não, o Galvão Bueno não foi o mais chato, e sim, os jogadores brasileiros. Jogadores que trabalham na real mesmo na Europa e recebendo em euros.

Mas vendo o jogo, vontade não faltou: de quebrar a tevê; dormir; e quiçá, me matar.

Enumerarei verdade não ditas, anunciarei futuros e mostrarei algo pior que sua cara ao acordar de manhã e se olhar no espelho:

- Haja coração e saco para agüentar o Mano no comando.

- Analisando esta partida, só digo que é vitória, ao ver que nenhum brasileiro quis atravessar a fronteira para o EUA.

- Após quatro anos Ronaldinho marcou um gol pela seleção brasileira. Antes do jogo já andou marcando uns gols pelas ruas do México.

- Aproveitando partida no México, Neymar acabou fazendo cena à la novela mexicana em campo.

- Gol do time mexicano sem querer querendo.

- Cansada de comprar tequila no Paraguai, CBF abriu uma excursão para o México.

- Ao ver as jogadas do Hulk no ataque brasileiro, a torcida fica verde de raiva.

- Brasil x México. Era melhor ter assistido o filme do Pelé.

- Mano está parecendo bêbado: sem orientação e no esquema cai ou não.

- Casão, por favor, uma dica de alimentação para o bebê de Neymar. – Leite em pó.

- Arnaldo, técnico que peida nas substituições, sentencia sua expulsão?

Nota: Terminarei como a seleção: com a entrada do Hernanes no texto.


Daniel Lacraia

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