Salve #Deletristas! Nada como um jogão e feriadão para fazer o brasileiro sair da rotina. Enganei-me ao dizer que a Seleção concederia uma sessão gratuita de sono, porém acertei ao falar que o jogo não seria fácil.

Mano “I Love Volantes” Menezes escalou a seleção do seguinte modo: Jefferson – Marcelo - Thiago Silva – David Luiz – Daniel Alves – Fernandinho – Lucas Leiva – Ronaldinho – Lucas – Hulk - Neymar.

As mudanças começam pelo goleiro, Jefferson vem apresentando mais estabilidade e consistência nas partidas do que Júlio César. Marcelo e Daniel Alves são titulares do Real Madrid e Barcelona, respectivamente, portanto competentes no apoio ao ataque e na marcação.

Modificando o meio campo, Mano optou por fixar Lucas Leiva como primeiro volante, e deixar Fernandinho jogar solto, visando uma melhor saída de bola. E Hulk atuando na mesma função que joga no Porto (POR), vindo das laterais para o meio.

Do outro lado do campo havia o garoto Chicharito Hernandez, titular do Manchester United (ING), o veterano Rafa Marquez, e o pseudo-revelação Dos Santos.

Por mais que Mano quisesse mudar a cara da seleção, foram os mexicanos que fizeram isso. Logo aos 9 minutos do primeiro tempo, a cara de sono transformou-se em espanto.

Um cruzamento vindo da direita, e desviado por David Luiz, fez Chaves pular do barril para comemorar. 1x0. Lembrando que esse foi o primeiro gol tomado por Jefferson com a camisa da Seleção.

O México se fechava atrás e não dava chance de ataque para o Brasil. Aos 16 min, a seleção teve a chance de igualar o placar após uma linda tabela na entrada da área entre Neymar e Hulk. Porém o garoto-propaganda do Santos perdeu o gol, praticamente na marca do pênalti.


Por falar em pênalti, aos 43 minutos, Daniel Alves empurra Chicharito na área. Pênalti, segundo amarelo, explusão. Tinha tudo para acabar em tragédia mexicana, porém o mocinho da noite era Jefferson. O goleiro defendeu a cobrança de Guardado, comemorando como se fosse um gol.


Na volta do segundo tempo, Mano tira Lucas- que não estava fazendo uma boa partida – e coloca Adriano para suprir a carência na lateral direita. Mesmo atuando no Barça pela esquerda, o lateral vem fazendo algumas partidas pelo meio e pela direita.

O problema agora era novamente a criação de jogadas, sobrecarregando o cansado Ronaldinho. A lateral esquerda do campo funcionava perfeitamente, porém o ataque era obrigado a voltar para receber o apoio, já que os volantes haviam sumido em campo.

O tempo passando e nada de reação brasileira. Pressão mexicana, toque de bola na defesa brasileira e nada de gol. A demora de Mano para mudar o meio ficou evidente. Porém aos 34, R10 cobra uma falta com perfeição na entrada da área. 1x1.

Depois de quatro anos e 13 jogos sem marcar com a amarelinha, o “Dentuço” renova o fôlego da Seleção.

Quatro minutos depois, Marcelo faz o torcedor sentir prazer novamente em ver um jogo. Em jogada individual, o lateral dribla quatro jogadores e chuta para virar. 2x1. Na comemoração, Marcelo abraçou Mano Menezes, quem sabe agradecendo a convocação e mostrando porque pode ser chamado novamente.

Depois, Mano só fez jus à fama de retranqueiro e chamou Elias para o lugar de Neymar e Hernanes – que ficou três segundos em campo - para substituir R10, que saiu aplaudido de pé pela torcida.

O jogo de ontem foi marcado pela individualidade. Tanto o talento individual de Ronaldinho ao cobrar a falta, como a raça individual de Marcelo que demostrava interesse no jogo mesmo perdendo.


E lá vai um panorama rodada das Eliminatórias de ontem: Uruguai e Paraguai empataram em 1x1; A Bolívia perdeu para Colômbia por 2x1; O Chile mete um chocolate de 4x2 no Peru; e a Venezuela conseguiu ganhar da Argentina de 1x0.



João Conrado Kneipp

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