Celebrar! É o que os boleiros e goleiros pelo mundo afora menos estão fazendo quando o assunto é a nova bola da Copa. Jabulani (que significa “celebrar” em Zulu) já foi taxada de “bola de supermercado”, “patricinha”, “sobrenatural” e muitos outros apelidos que desqualificam a redonda do Mundial de 2010.

Venhamos e convenhamos, essas opiniões vêm (teoricamente) dos melhores pés e mãos que o mundo atualmente apresenta, mas isso não explica, muito menos justifica uma derrota ou um chute embaixo da trave que vá parar no Cabo da Boa Esperança.

A bola é um mero coadjuvante em meio a grandes atores no palco do futebol, tá certo que às vezes ela rouba a cena, como na Copa de 1970 naquele fatídico lance contra o Uruguai, que ela não entrou por puro capricho depois de um belo drible de corpo do Rei Pelé.

Mas nos demais jogos o que conta é a habilidade, experiência, catimba e a malandragem de cada jogador e como ele trata a “pelota” no decorrer da partida. Nos campinhos que revelam jovens craques ela é feita dos mais diversos materiais: meia, capotão, couro, plástico e não tem essa de reclamar não!

As seleções que mais apresentaram atletas que falaram mal da bola foram o Brasil, a Espanha e a Itália, que “coincidentemente” encabeçam o ranking da FIFA.

Por outro lado algumas seleções contam vantagens por isso, como nossos “hermanos” que já se disseram familiarizados com o temperamento da Jabulani. Agora o que muitos não sabem é que o designer da bola, o inglês Andy Harland disse que iria ensinar o English Team alguns macetes para encaixá-la onde a coruja dorme.

É nessas horas que eu agradeço a ausência do Beckham. 


João Conrado Kneipp

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