A Seleção Brasileira fazia uma Copa boa. Nada mais que isso.
Conseguia os resultados, tinha bons momentos, mas ainda não havia convencido. O jogo contra o Chile foi bom, um ótimo presságio parosa o jogo contra a perigosa Holanda.
Sem Elano, permaneceu Daniel Alves, que diferentemente do que costuma fazer, abandonou Maicon na direita, e jogou pelo meio. Felipe Melo, muito bom com a bola nos pés, o problema eram os pés nos pés, nas pernas, dos adversários. É um bom jogador, mas desequilibrado, como disse: "É temeroso ter o Felipe Melo na cobertura do Robben". A defesa vinha bem, mas compactuou do desequilíbrio sofrido após o gol, e depois a expulsão. Juan é um exemplo, não comete faltas e aparece em todos os lugares do campo. Lúcio, um leão, as vezes precipitado, mas sempre com garra. Maicon, ótimo no primeiro tempo, sumido no segundo, sozinho sem Daniel Alves. Michel Bastos, ótimo no combate a Robben, apesar do cartão.
Deixei os três "principais" para o final porque merecem mais atenção.
Kaká: sumido. Não se sabe se sentia a contusão, a preparação física, mas não foi o Kaká que esperávamos. Pouco criou nas partidas, e sobretudo contra a Holanda, tentou aparecer, se esforçou e não conseguiu. As coisas não dão certo, mas a produção tão baixa é preocupante.
Robinho: Fez o gol, fez uma grande jogada pela esquerda e só. Longe daquele Robinho que demonstrava poder ser o grande jogador brasileiro na Copa.
Luís Fabiano: por vezes parecia fora de jogo, como se estivesse fora do campo. Não participou em momento algum.
Não é hora para críticas ferrenhas. Não é hora para achar um culpado. É fácil demais crucificar o Felipe Melo, mas não é culpa dele. Nem do Dunga, apesar de muitas coisas erradas que acredito ter havido nessa Copa.
O Brasil e nós, brasileiros, precisamos ter consciência de que perder faz parte do jogo. Acontece. e aconteceu. Não é a primeira, nem será a última vez.
A Seleção não é, há muito tempo, uma unanimidade mundial. Não quer dizer que a Seleção seja ruim, ou pior que as outras. Simplesmente quer dizer que as seleções, hoje em dia, têm condições de nos vencer. Isso não é descrença ou demérito. É realidade.
É ruim perder, ninguém quer, ninguém gosta.
Agora, como dizem, é levantar a cabeça e pensar na Copa de 2014. A Copa é aqui!
Vamos pra cima deles, acima de tudo, VAMOS SER BRASIL!

Paulo Henrique

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