Lances polêmicos, divididas duras, raça, técnica, briga de torcidas organizadas e gols. Os que esperavam ver um Comerário como os de antigamente saíram satisfeitos do Morenão na noite do dia 12/03/2011. Embora o futebol apresentado não tenha sido dos melhores devido a falta de ritmo de jogo e tempo de bola, normais em um início de temporada, o jogo ofereceu ingredientes de um clássico como os grandes do futebol brasileiro.
O primeiro tempo foi muito brigado no meio-campo, com muitas faltas e alguns cartões amarelos distribuídos aos jogadores de ambos os times. Gol mesmo só depois dos 40 minutos de jogo quando Guilherme tabelou pela ponta, invadiu a área e bateu rasteiro pra fazer a alegria do operariano que vos fala e que há muito não via um gol do Galo.
Poucos minutos depois, bola levantada na pequena área do goleiro Diego, do Operário, que titubeou e acabou sendo encoberto numa tabela de cabeça que culminou no gol de Rafinha. 1 a 1 e o juiz dá por encerrado o primeiro tempo após 3 minutos de acréscimo devido as constantes paralisações por faltas e cartões amarelos.
O segundo tempo começa um tanto quanto calmo demais, sem muitos lances de perigo aos goleiros, futuros protagonistas do derby campo-grandense. Aproximadamente aos 20 minutos, um chute despretensioso do lateral-direito destaque da Copinha Luis Gustavo entra após falha medonha do goleirão colorado Aldo.
Aos 35 do segundo tempo aproximadamente, mais uma falta cometida no meio-campo pelo time alvinegro, que recuou bastante após seu segundo gol. Memé bate, Diego dá três passos para frente e sai “caçando borboletas”. Resultado: empate do Comercial. Sem tempo pra mais nada, fim de papo.
Empate com gosto de derrota aos operarianos que viram sua molecada jogar com muita garra. Valeu pelo grande barato de assistir ao maior duelo entre times de futebol do estado. Duelo que manteve acesa a chama da esperança de que um dia os dois grandes clubes de Campo Grande voltem a dar as caras no cenário nacional para a alegria de suas apaixonadas torcidas.
Jones Mário