Sim, amigo, neste dito superclássico que esperamos não ser chocho como vem sendo qualquer amistoso do Brasil, vários jogadores perderam a virgindidade e foram convocados pela primeira vez. Entre eles quem chama a atenção é o lateral-esquerdo do Botafogo, Bruno Cortês.

Cortês provavelmente nem entrará em campo hoje. Mas isso não tira o fato de ele ser um dos personagens da tal Copa Roca. Imagine você. Será que o lateral, que meses atrás jogava no pacato Nova Iguaçu no Rio de Janeiro, e sonhava em se destacar no disputadíssimo carioca, imaginou que hoje treinaria ao lado de Neymar e Ronaldinho na Seleção?

Contratado pelo Botafogo após o estadual, Cortês chegou no Glorioso sem moral alguma e aos poucos, cavou seu espaço. É um dos destaques do time no Brasileirão, ao lado de Elkesson. Eles trouxeram ao botafoguense um sentimento que há muito não sentiam: confiança e orgulho do time.

A sorte de Cortês é ser lateral. Se fosse meia, dificilmente seria convocado, afinal, nem Elkesson foi. Mas Cortês diz, thank´s God, sou lateral. A posição está carente não só no Brasil mas no mundo. Me diga, leitor, três laterais-direitos e três laterais-esquerdos que jogam muito. Que cruzem bem, marquem, defendam e atacam, passem nas costas. Difícil, hein.

Enfim, não é só disso que é a feita a história de Bruno Cortês. A história de seu casamento não pode ser deixada de lado. O botafoguense casou-se com Juliana e fez uma festa de casamento diferenciada. Cortês fechou o Habibs e chamou 60 convidados para festar, em meio a esfihas e quibes.

Sempre descontraído nas entrevistas, o jogador disse que gostaria que seu cabelo virasse moda entre os fãs. Se eu fosse você, não criaria muitas expectativas, Cortês.

Vá amante de comida árabe, boa sorte nesta empreitada, se jogares o que jogas no Botafogo, merece usar a Amarelinha.


Pedro Nogueira

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