Brasil e Argentina é um jogo que merece muita atenção em uma série de quesitos. Nas vésperas da partida, a cobertura midiática é intensa, a ansiedade dos jogadores é um diferencial, e o sentimento de irmandade com os vizinhos vai pra algum lugar muito, mas muito longe...

Mas uma coisa chama atenção para esse confronto: o retrospecto de ambas as equipes em competições oficiais. Fiascos. Uma fase de mata-mata em comum: Quartas-de-final. Ambas as equipes foram eliminadas nessa fase, tanto na Copa do Mundo da África, em 2010, quanto na Copa América deste ano, disputada em solo argentino.


O Superclássico das Américas é o confronto de duas equipes não tão bem colocadas no Ranking da FIFA. E mais, a seleção sul-americana mais bem colocada no Ranking não é nem Brasil, nem Argentina. É o Uruguai, em quinto lugar. Não queremos tirar os méritos da celeste olímpica, que foi extremamente competente ao conquistar o título da Copa América, e o quarto lugar no mundial da África.

Porém, estamos falando de Brasil e Argentina, um clássico de grande relevância, e que ostenta, por que não, o rótulo de, a maior rivalidade do mundo. É hora das seleções mostrarem serviço. É um jogo que repercute numa divisão de águas, pois uma seleção vai engrenar uma recuperação, enquanto que a outra vai sofrer sérios abalos.

O Brasil entra melhor no pré-jogo. Tem jóias raras atuando em solo brasileiro, e que querem mostrar serviço para o time de Mano, que ainda não convenceu. Os adversários vivem situação adversa. Com a desvalorização da moeda argentina, perdem craques precocemente. Além disso, o campeonato argentino há tempos vêm perdendo o charme. Para comprovar isso, a queda do River Plate para a Série B nacional, e a ausência do Boca Juniors nas últimas Libertadores. Só isso. Vale lembrar também que nossos adversários estão desfalcados dos notáveis Riquelme e Verón.

Isso é Brasil e Argentina. Fato. É o mesmo clássico onde Caniggia eliminou o Brasil na Copa de 1990. É o mesmo clássico em que Adriano fez um gol no último lance, ajudando o Brasil a ganhar a Copa Amércia de 2003. É um Superclássico. E nós, amantes de futebol, apaixonados pelo Brasil, assistimos isso, na situação que for.




Carlos Henrique Wilhelms

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