Cruzeiro, Corinthians, Santos, Atlético-PR e São Paulo. Em menos de um ano e meio Adilson foi demitido por todos esses clubes. Ele que já foi visto como futura promessa como técnico, agora é aposta extremamente arriscada. Por onde passou deixou um histórico de improvisações, nenhum padrão tático e defesas sempre desarrumadas dentro de campo.

No Santos, Adílson chegou a colocar Neymar como lateral direito. Improvisações absurdas como essa lhe renderam o apelido de "professor pardal". No São Paulo, assinou um contrato de risco, de apenas 6 meses e não conseguiu cumprir o contrato. Foi demitido ontem, após a derrota contra o Atlético-GO na Arena da Baixada. Adílson pegou o São Paulo com 70% de aproveitamento e em 4 meses deixou o tricolor com 53,3%.

Desde a sua demissão do Corinthians, Adílson nunca mais foi visto com bons olhos pelas torcidas dos times por onde passou. No São Paulo não foi diferente, constantemente vaiado e há 5 jogos sem vencer, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não suportou os gritos de "olé" da torcida do Atlético e resolveu demitir o técnico.

Agora quem assume o cargo é o auxiliar Milton Cruz, que junto com os veteranos Rogério Ceni e Rivaldo, terá a responsabilidade de montar o time para as próximas 8 rodadas e ainda poder sonhar com a classificação para a Libertadores.


Rafael Shiroma

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