Em média, um gramado oficial deve ter as dimensões de 105 x 70m. Dentro desse espaço, a humanidade teve a honra de ter contato com o trabalho desenvolvido por braçais da bola, como Pelé, Garrincha, Maradona, Eusébio, dentre outros craques que fazem do futebol uma arte a ser apreciada.

Ver uma partida de futebol faz bem ao torcedor. É uma válvula de escape. É dentro do estádio que ele pode xingar autoridades e adversários sem temer represálias. Pois bem, andam vetando essa prática ao cidadão que possui amor incondicional por clubes de futebol.

Isso está acontecendo em virtude do show de Justin Bieber, no Engenhão. Já aconteceu no Morumbi com o U2, no Maracanã com Ivete Sangalo, e até mesmo no Morenão de Campo Grande/MS, com shows sertanejos e baladas eletrônicas sem grande expressão.

Sejam bandas de renome internacional ou da
modinha sertaneja, deixem o templo do futebol de fora dessa. Em Campo Grande/MS, o campeonato estadual teve inúmeras partidas deslocadas para estádios menores, pois o maior estádio universitário da América Latina (Morenão) não tinha condições para abrigar uma partida de futebol.

Em estádios como Engenhão e Morumbi, a justificativa é que usam uma tecnologia de piso que não danifica o gramado. Pode até convencer. Mas, não esqueçamos que, na verdade estão afastando o clube do maior patrimônio que este pode possuir: o torcedor.

Condeno essa prática, pois, se viabilizassem a construção de espaços destinados exclusivamente para a realização de eventos, muita gente sairia ganhando. (Vide Arena de Barretos, que hospeda a renomada festa do peão).

Empresários, representantes de clubes, músicos... Por favor, não confundam. Um estádio só pode ser palco pra um show: a expressão do amor que existe por um clube de futebol.

Carlos Henrique Wilhelms

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